Se eu fosse um coqueiro

quarta-feira, agosto 08, 2012

A MAO QUE AFAGA EM NOVO TEMPO


Tudo penso e nao acredito
Tudo vejo e nada digo
Tudo bem e tudo passa
Escuto meus pensamentos gritarem
Te chamo, te clamo, te amo

Voce nao entende e mente que escuta 
Voce jura  e mente que sente
Voce, voce, voce
Sempre muito de voce em voce mesmo
Aonde procurar os meus desejos?

Agora sao pedacos que ficaram
Sao lamentos soh falados
Sao lagrimas jorradas
Sao nervos atirados
Sao pontos apenas  interrogados
Sao provas jamais tiradas

Tudo ganha ate um sentido
Porque ficar tao escondido?
Se tudo traz o tempo
Se hoje ele eh o vento
De mim te levara

Farei minhas linhas com fervor
Renascerei do meu final
Assim Jesus o fez 
Eis que surge uma frase
Que de outrora a ti assimilei :

A mao que me afaga eh a mesma que me apedreja.

Amem.




domingo, agosto 05, 2012

Soh Pra Mim

Hoje  nessa sala tiro o po e os ciscos ao redor

Tiro tudo la de fora, tiro tudo aqui  de dentro

Hoje nessa sala coloco um novo quadro

Ligo o ar gelado para tirar o que queima

Aponto minhas teclas pra um novo final

Nao espero nada porque nao ha nada a fazer

 

Hoje meus olhos ardem, mas eh do po que tirei

Abro a janela da velha cancao e deixo entrar...

Hoje paro e respiro pra andar e respiro pra falar.

Volto a sala de onde sai e apenas observo o novo quadro...

Aperto  e apago as teclas do comeco , faco tudo denovo

Concluo mesmo assim que nao espero nada

Porque tudo esta aqui e nao ha nada a fazer.