Se eu fosse um coqueiro

quarta-feira, agosto 08, 2012

A MAO QUE AFAGA EM NOVO TEMPO


Tudo penso e nao acredito
Tudo vejo e nada digo
Tudo bem e tudo passa
Escuto meus pensamentos gritarem
Te chamo, te clamo, te amo

Voce nao entende e mente que escuta 
Voce jura  e mente que sente
Voce, voce, voce
Sempre muito de voce em voce mesmo
Aonde procurar os meus desejos?

Agora sao pedacos que ficaram
Sao lamentos soh falados
Sao lagrimas jorradas
Sao nervos atirados
Sao pontos apenas  interrogados
Sao provas jamais tiradas

Tudo ganha ate um sentido
Porque ficar tao escondido?
Se tudo traz o tempo
Se hoje ele eh o vento
De mim te levara

Farei minhas linhas com fervor
Renascerei do meu final
Assim Jesus o fez 
Eis que surge uma frase
Que de outrora a ti assimilei :

A mao que me afaga eh a mesma que me apedreja.

Amem.